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Requisitos Legais para Configurar a União Estável

Artigo de Direito
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O Direito de Família e a União Estável

A união estável é uma das formas de constituição de família reconhecidas pelo ordenamento jurídico brasileiro. Diferentemente do casamento, que requer formalidades específicas, a união estável não possui um ritual de celebração formal, o que muitas vezes gera discussões e desafios jurídicos. Este artigo explora os aspectos legais da união estável, suas peculiaridades e as implicações jurídicas que dela decorrem.

Definição e Requisitos da União Estável

De acordo com o artigo 1.723 do Código Civil brasileiro, a união estável é configurada quando há convivência pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituir família. Esses elementos são essenciais para o reconhecimento da união estável e a principal diferença em relação ao casamento é a falta de formalidade.

Os tribunais brasileiros, ao longo dos anos, têm lidado com diversas interpretações sobre o que constitui convivência pública, contínua e duradoura, bem como a intenção de constituir família. Cada caso é analisado em suas particularidades, o que requer do advogado um conhecimento profundo sobre o tema.

Direitos e Deveres dos Companheiros

Na união estável, os direitos e deveres entre os parceiros são similares aos do casamento. Isso inclui o dever de assistência mútua, lealdade, respeito e convivência, bem como direitos patrimoniais sobre os bens adquiridos durante a relação. O regime de bens, quando não estipulado por contrato, é a comunhão parcial de bens, conforme disposto no § 1º do artigo 1.725 do Código Civil.

Um aspecto frequentemente debatido em cortes é a dissolução da união estável e a divisão patrimonial. Como a união estável não exige registro formal, o término da relação pode ocorrer de maneira informal, mas gera implicações legais complexas, principalmente no que tange à divisão dos bens.

Dissolução da União Estável

A dissolução da união estável pode ser realizada de forma consensual ou litigiosa, sendo que a primeira opção é geralmente a mais recomendada por evitar desgastes emocionais e econômicos. O procedimento consensual pode ser feito extrajudicialmente, em cartório, desde que não haja filhos menores ou incapazes, respeitando-se as disposições do Provimento nº 37/2014, do Conselho Nacional de Justiça.

Já a dissolução litigiosa requer a atuação de um advogado especializado, já que envolve a discussão de questões patrimoniais e, eventualmente, guarda e alimentos, caso existam filhos. O papel do advogado é crucial para garantir que os direitos dos clientes sejam resguardados, especialmente em situações onde o patrimônio ou a guarda dos filhos estão em disputa.

Comparação com o Casamento

Embora a união estável e o casamento compartilhem muitas semelhanças no que diz respeito aos direitos e deveres dos parceiros, há diferenças marcantes. O casamento é formalizado por registro civil, enquanto a união estável pode ser informal e dispensar registro. Além disso, o casamento oferece maior segurança jurídica, pois todas as suas regras são preestabelecidas e documentadas.

A jurisprudência brasileira continua evoluindo em torno do tema, muitas vezes favorecendo o reconhecimento de uniões informais através de decisões judiciais que fundamentam novas interpretações do conceito de família. Para advogados atuantes no Direito de Família, manter-se atualizado com estas mudanças jurisprudenciais é essencial.

Aspirações e Desafios para Advogados no Direito de Família

A prática no campo da união estável requer um entendimento aprofundado das nuances do Direito de Família e da ampla jurisprudência existente. Profissionais interessados em especializar-se neste campo podem beneficiar-se significativamente de cursos avançados de pós-graduação, que permitem uma compreensão mais crítica e especializada das normas e práticas vigentes.

Para aqueles que desejam se destacar na advocacia em Direito de Família, a Pós-Graduação em Advocacia no Direito de Família e Sucessões é uma excelente oportunidade para aprofundamento no tema.

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Insights e Reflexões

A união estável é uma área em evolução no Direito brasileiro, refletindo mudanças sociais e novas configurações familiares. Advogados que atuam nessa área devem estar atentos às mudanças legislativas e jurisprudenciais, bem como às nuances do relacionamento interpessoal que frequentemente influenciam as decisões judiciais.

Perguntas e Respostas

1. Quais são os principais critérios para a configuração da união estável?

Segundo o Código Civil, convivência pública, contínua e duradoura com o objetivo de constituir família são essenciais.

2. A união estável precisa ser formalizada em cartório?

Não é necessário, mas a formalização pode facilitar a comprovação da relação em caso de dissolução.

3. Como é feita a divisão de bens após a dissolução da união estável?

Geralmente, aplica-se o regime da comunhão parcial de bens, salvo disposição contrária em contrato.

4. Pode-se pleitear pensão alimentícia na união estável?

Sim, os direitos previstos na união estável são similares aos do casamento, incluindo a possibilidade de pensão.

5. Qual é a diferença entre a união estável e o casamento quanto à segurança jurídica?

O casamento oferece maior formalidade e segurança jurídica pela documentação oficial, enquanto a união estável pode ter disputas mais complexas pela falta de formalidade e registro.

Aprofunde seu conhecimento sobre o assunto na Wikipedia.

Acesse a lei relacionada em Código Civil Brasileiro – Artigo 1.723 – União Estável

Este artigo teve a curadoria da equipe da Legale Educacional e foi escrito utilizando inteligência artificial a partir do seu conteúdo original disponível em https://www.conjur.com.br/2025-ago-05/golpe-do-casamento/.

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