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Phishing

Phishing é uma prática fraudulenta utilizada por criminosos com o objetivo de enganar vítimas por meio da engenharia social, levando-as a fornecer informações sensíveis, como dados bancários, senhas, números de documentos, entre outros. Trata-se de uma forma de crime cibernético que se caracteriza pelo envio de mensagens falsas que aparentam ser de fontes confiáveis, muitas vezes imitando instituições financeiras, plataformas de comércio eletrônico, órgãos públicos ou empresas conhecidas.

O termo phishing deriva da palavra fishing, que em inglês significa pescar, em alusão à tentativa de fisgar informações das vítimas, lançando iscas virtuais disfarçadas de comunicações legítimas. Os canais mais comuns utilizados para esse tipo de ataque são o correio eletrônico, mensagens de texto via SMS ou aplicativos de mensagens instantâneas, além de páginas falsas criadas para imitar sites autênticos.

Nos casos mais frequentes, a vítima recebe uma mensagem contendo um link que a direciona para um site falso, projetado para parecer com a página de login de uma empresa real. Ao inserir suas informações, ela as entrega diretamente ao criminoso. Há também modalidades mais sofisticadas em que os fraudadores utilizam técnicas de spoofing para mascarar o remetente da mensagem ou incorporam arquivos maliciosos capazes de instalar programas espiões no dispositivo da vítima.

O phishing é considerado uma infração penal, tipificada em diferentes legislações de acordo com o ordenamento jurídico de cada país. No Brasil, embora o termo não apareça expressamente na legislação, as condutas associadas podem ser enquadradas em crimes como estelionato, uso de documento falso, fraude eletrônica, invasão de dispositivo informático, falsidade ideológica e até lavagem de dinheiro, conforme o caso.

A prevenção ao phishing exige atitudes prudentes por parte dos usuários, como desconfiar de mensagens não solicitadas, evitar clicar em links suspeitos, verificar a autenticidade dos sites acessados, manter programas de segurança atualizados e nunca compartilhar dados pessoais ou bancários por meios não seguros. Do ponto de vista jurídico, empresas e instituições também têm o dever de adotar medidas para proteger os dados de seus usuários e podem ser responsabilizadas na esfera civil se restar demonstrada negligência quanto à segurança da informação.

O combate a essa prática criminosa também envolve o trabalho de órgãos de investigação e políticas públicas voltadas à educação digital. Como o phishing transcende fronteiras e é amplamente utilizado em esquemas de crimes cibernéticos organizados, a cooperação internacional entre autoridades jurídicas e policiais é fundamental para a identificação e responsabilização dos autores.

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