A execução trabalhista é o procedimento judicial utilizado para garantir o cumprimento de uma decisão proferida em uma ação trabalhista, na qual um trabalhador pleiteia seus direitos perante a Justiça do Trabalho.
Após o trânsito em julgado de uma sentença condenatória ou de um acordo homologado em uma ação trabalhista, o empregador ou a empresa deve cumprir as obrigações determinadas pela Justiça, como o pagamento de salários atrasados, verbas rescisórias, horas extras, férias proporcionais, entre outros direitos trabalhistas.
Caso o empregador não cumpra voluntariamente a decisão judicial, o trabalhador pode requerer a execução trabalhista, que consiste na utilização de medidas coercitivas para garantir o adimplemento da obrigação, como penhoras de bens da empresa, bloqueio de contas bancárias, descontos diretamente na folha de pagamento, entre outras medidas.
A execução trabalhista é um instrumento essencial para garantir a efetividade das decisões judiciais e a proteção dos direitos dos trabalhadores, assegurando que estes recebam as verbas devidas de forma justa e equitativa. É um processo complexo e detalhado, que envolve a atuação de advogados, peritos e juízes trabalhistas, com o objetivo de garantir a efetivação das decisões judiciais e a justiça nas relações de trabalho.