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3 desafios na advocacia previdenciária rural

Este é um campo que, embora fundamental para a proteção dos direitos dos trabalhadores do campo, apresenta uma série de desafios únicos e complexos. Os profissionais da área enfrentam uma realidade marcada por especificidades legais que diferem da urbana, além de barreiras sociais e econômicas que muitas vezes dificultam o acesso aos benefícios. 

Para ajudar aqueles que querem entender melhor, aqui veremos os principais obstáculos enfrentados pelos profissionais do Direito. Conheça também estratégias práticas que podem ser adotadas para superá-los e garantir que os privilégios dos trabalhadores rurais sejam efetivamente respeitados.

Contextualização do cenário rural

O Brasil, sendo um país com uma grande extensão territorial e uma significativa população rural, enfrenta desafios únicos no que tange à advocacia previdenciária. A realidade dos trabalhadores rurais é marcada por condições de trabalho que muitas vezes não são formalizadas e por um sistema que, apesar de existir, não atende de forma eficiente a essas demandas. 

Além disso, a dificuldade de acesso à informação e à infraestrutura adequada agrava a situação, tornando essencial que os advogados entendam as nuances desse ambiente para atuar de maneira eficaz. 

Conheça os 3 principais desafios na advocacia previdenciária rural

A seguir veja os três maiores obstáculos na asseguração dos privilégios dos trabalhadores agrários.

1. Especificidades legais

A legislação previdenciária rural possui características distintas em comparação à urbana. As regras que regem esse cenário, como os segurados especiais e os requisitos para a concessão de benefícios, exigem um conhecimento detalhado

Os profissionais do Direito precisam estar atualizados sobre as normas que regulam esses segurados, como a Lei nº 8.212/1991 e a Lei nº 8.213/1991, além de compreender a importância da comprovação da atividade campestre. 

O não reconhecimento de períodos de atividade, como o trabalho realizado antes dos 12 anos, e a exigência de critérios não previstos na legislação, como a quantidade de produção, geram incertezas e negam direitos.

2. Obtenção de provas documentais e testemunhais

Um dos principais desafios enfrentados é a obtenção de provas documentais e testemunhais. De acordo com o artigo “Desafios enfrentados no reconhecimento da qualidade de segurados especiais rurais para obtenção de benefício previdenciário”, muitos trabalhadores rurais carecem de documentação formal que comprove suas atividades, resultando em 44,44% de indeferimentos administrativos do INSS antes de 13 de novembro de 2019. 

A ausência de autodeclarações e outros documentos, como notas de vendas e contratos, dificultam ainda mais a comprovação. Além disso, testemunhas que podem corroborar a atividade rural frequentemente são pessoas que vivem em áreas remotas e nem sempre  estão disponíveis para depor. 

Portanto, é importante que os especialistas desenvolvam estratégias para coletar essas provas de maneira eficaz, utilizando declarações de colegas de trabalho e documentos alternativos.

3. Barreiras de acesso aos benefícios previdenciários

O acesso aos privilégios de direito é frequentemente dificultado por barreiras sociais e econômicas que afetam os trabalhadores rurais. 

Dados da mesma pesquisa indicam que a quantidade de produção excessiva foi um motivo para o indeferimento de 9,09% dos casos analisados, um critério que, embora não tenha respaldo legal, foi aplicado em decisões judiciais.

Muitos colaboradores agrícolas não têm acesso à informação necessária para solicitar benefícios ou enfrentam dificuldades para se deslocar até as agências do INSS. 

Os advogados precisam ser educadores, orientando seus clientes sobre os direitos e os procedimentos a serem seguidos. Além disso, a insegurança jurídica em relação a critérios subjetivos, como o que define “alta produção” e a utilização de maquinários, gera um ambiente de incerteza.

Estratégias para superar obstáculos na advocacia previdenciária rural

Para conseguir transpor esses desafios, os profissionais do Direito podem adotar algumas boas práticas:

  • Conhecimento das normas: mantenha-se atualizado sobre as legislações e normas que regem a previdência rural. Isso inclui entender as recentes mudanças e a maneira como elas afetam os direitos dos trabalhadores.
  • Redes de apoio: construa uma rede de contatos com outros profissionais da área, por exemplo, assistentes sociais e agrônomos, que podem ajudar na obtenção de provas e no fortalecimento dos casos.
  • Capacitação contínua: participe de cursos e seminários que ofereçam insights sobre as melhores práticas e estratégias para o sucesso nas ações. Para isso, conte sempre com a Legale!
  • Utilização de tecnologias: aproveite as ferramentas digitais para facilitar o acesso à informação e à documentação, utilizando plataformas que conectem advogados e clientes de forma mais eficiente.

Legale: formando profissionais que lutam pelos direitos

Cada vitória na garantia dos privilégios dos trabalhadores rurais é um passo rumo à justiça social. Para se destacar e completar esses desafios legais, a educação contínua é um poderoso aliado. 

Os cursos e pós-graduações oferecidos pela Legale são elaborados para equipar os profissionais com o conhecimento e as ferramentas necessárias para triunfar nessa área desafiadora. 

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