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Segunda Fase de Constitucional na OAB: Como Acertar a Peça Prática

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Direito Constitucional na Segunda Fase do Exame de Ordem: O Que Esperar na Prova de Peça Prática

Importância do Direito Constitucional no Exame de Ordem

O Exame de Ordem é conhecido por ser uma das etapas mais desafiadoras para bacharéis em Direito que desejam exercer a advocacia no Brasil. Entre as diversas disciplinas, o Direito Constitucional tem papel de destaque, especialmente na segunda fase, onde é cobrada uma peça profissional que exige domínio técnico, clareza na argumentação e atualização quanto às tendências das bancas examinadoras. A preparação estratégica para essa etapa pode ser o diferencial entre a aprovação e a necessidade de uma nova tentativa.

Como o Direito Constitucional é cobrado na prova prático-profissional

Na segunda fase do Exame de Ordem, o candidato deve redigir uma peça prática de acordo com o texto da prova, baseada em um caso-problema com múltiplos elementos jurídicos relevantes. No Direito Constitucional, as peças tradicionalmente cobradas incluem Mandado de Segurança, Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), Habeas Corpus, Mandado de Injunção, Ação Popular, Ação Civil Pública, Representação de Inconstitucionalidade e Reclamação Constitucional.

Esses instrumentos processuais têm papel fundamental na defesa de direitos e garantias fundamentais e no controle de constitucionalidade das leis e atos normativos. O examinando, portanto, precisa estar preparado para identificar a peça adequada, estruturar fundamentos jurídicos sólidos e demonstrar conhecimento das jurisprudências mais recentes do Supremo Tribunal Federal.

Principais apostas de peças de Direito Constitucional para o Exame de Ordem

Mandado de Segurança

O Mandado de Segurança, previsto no artigo 5º, inciso LXIX, da Constituição Federal e regulamentado pela Lei 12.016/2009, é uma das peças mais recorrentes na prova de Direito Constitucional. Ele visa proteger direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.

A banca examinadora costuma trazer situações práticas em que há lesão ou ameaça de lesão a direito fundamental, exigindo do candidato que identifique essa vulneração e proponha, de forma adequada e fundamentada, a impetração do Mandado de Segurança.

Habeas Corpus

O Habeas Corpus é um remédio constitucional consagrado para proteger o direito de locomoção ameaçado ou violado por ilegalidade ou abuso de poder. Apesar de tradicionalmente mais associado ao Direito Penal, o Habeas Corpus pode ser abordado sob a ótica constitucional, especialmente em questões que envolvem concursos públicos, execuções administrativas ou restrições arbitrárias vindas do poder estatal.

Sua estrutura simples, mas altamente técnica, demanda precisão argumentativa, clareza na exposição dos fatos e fundamentação direta nos dispositivos constitucionais e legais.

Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN)

A ADIN é um típico instrumento de controle concentrado de constitucionalidade, previsto no artigo 102, I, ‘a’, c/c artigo 103 da Constituição Federal. A sua cobrança na segunda fase é menos frequente do que as peças anteriores, porém é sempre uma das apostas dos especialistas, pois a compreensão sobre legitimidade ativa, parâmetros de controle e jurisprudência do STF é essencial para o futuro advogado.

No caso de cobrança, o edital exige do candidato não apenas a elaboração da petição inicial, mas também clareza sobre quais dispositivos constitucionais estão sendo apontados como violados e qual a relevância do controle de constitucionalidade para a ordem jurídica.

Mandado de Injunção

O Mandado de Injunção é uma ação constitucional destinada a suprir a falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício de direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. A previsão legal está no artigo 5º, inciso LXXI, da Constituição Federal.

No contexto do Exame, a peça pode ser exigida diante de problemas hipotéticos em que determinado direito não pode ser exercido devido à omissão do legislador. O candidato precisa identificar esse contexto, indicar o dispositivo constitucional violado e requerer a concessão da ordem para viabilizar o exercício do direito lesado.

Tendências mais recentes na cobrança do Direito Constitucional

Atualização jurisprudencial e discussão de temas contemporâneos

Os exames mais recentes têm valorizado a capacidade do candidato de dialogar com julgados importantes do STF, além de demonstrar compreensão sobre temas atuais como direitos das minorias, acesso à saúde, controle de políticas públicas, liberdade de expressão, entre outros. Discutir precedentes relevantes e indicar contribuições doutrinárias atualizadas pode ser fator decisivo para conseguir uma pontuação elevada.

Nesse contexto, especial atenção deve ser conferida à estrutura da petição inicial, clareza dos pedidos e pertinência dos argumentos constitucionais. O domínio dos requisitos específicos de cada peça é imprescindível.

Cobranças inovadoras e multidisciplinares

Outra tendência observada é a cobrança de casos-problema que exigem conhecimentos que transbordam o Direito Constitucional, tocando aspectos do Direito Administrativo, Direito Civil e Direito do Consumidor. Por isso, é indispensável que o candidato esteja atento à interdisciplinaridade das questões e saiba articular princípios constitucionais básicos como dignidade da pessoa humana, legalidade, isonomia, razoabilidade e proporcionalidade.

Como se preparar de forma estratégica para a prova de Direito Constitucional

Estudo orientado por provas anteriores

Revisar as provas dos últimos anos é um método eficiente para identificar padrões de cobrança de peças e temas mais recorrentes. Busque responder às peças práticas de exames anteriores e disponibilize tempo para treinar a estruturação de cada um dos principais instrumentos processuais.

Simulações e correção técnica

Realizar simulados práticos, escrevendo a peça completa à mão e dentro do tempo estipulado, permite não apenas avaliar o domínio do conteúdo, mas também identificar e corrigir eventuais falhas na estrutura, argumentação e fundamentação.

É recomendável, sempre que possível, submeter essas peças à avaliação de professores ou advogados experientes, para receber feedback detalhado sobre aspectos de linguagem, técnica redacional e precisão jurídica.

Organização dos principais fundamentos e súmulas

Ter à mão um material atualizado com fundamentos constitucionais clássicos, súmulas do STF e principais julgados facilita a memorização e o pronto-emprego dessas teses na estruturação das peças.

Monte quadros-resumo, mapas mentais e esquemas que identifiquem rapidamente quais são os requisitos, cabimento, legitimidade e procedimentos de cada uma das peças apostas para o exame.

Erros comuns cometidos pelos candidatos na prova de Direito Constitucional

Escolha equivocada da peça

Um dos maiores problemas enfrentados pelos examinandos é a escolha indevida da peça processual. Muitas vezes, a banca apresenta uma situação passível de ser resolvida por dois ou mais instrumentos jurídicos, mas apenas um é o correto conforme os elementos do enunciado.

Para evitar esse erro, é fundamental entender o cabimento de cada peça, analisar minuciosamente o caso apresentado e identificar os direitos violados ou ameaçados, bem como a autoridade coatora e o tipo de ato praticado.

Fundamentação insuficiente ou deficiente

Outro erro recorrente é a ausência de fundamentos jurídicos sólidos ou a utilização de argumentos genéricos, sem base analítica, legal ou jurisprudencial. O examinador espera que o candidato demonstre domínio sobre os dispositivos constitucionais e legais, bem como a compreensão da jurisprudência predominante sobre o tema.

Portanto, antes de redigir cada peça, dedique tempo para estruturar os fundamentos de forma clara, objetiva e respaldada pela legislação e precedentes adequados.

Desorganização e descuido com a estrutura

A peça prática-profissional deve necessariamente seguir um roteiro de identificação, qualificação das partes, exposição dos fatos, fundamentos jurídicos, pedidos bem delimitados, valor da causa (quando for o caso) e assinatura. A ausência de qualquer destes elementos pode implicar perda significativa de pontos, comprometendo o resultado final.

O treino frequente e a conferência de checklists antes de finalizar a peça são medidas recomendadas para evitar erros estruturais.

Os temas mais prováveis para futuras provas e como se antecipar

Direitos fundamentais em debate: saúde, educação e moradia

Observa-se que, nos últimos exames, temas como acesso à saúde, efetividade das políticas públicas de educação e direito à moradia têm ganhado espaço na pauta de discussões do Exame de Ordem. Situações-problema envolvendo ausência de vagas em creches, demora no fornecimento de medicamentos por parte do Estado ou despejos de populações vulneráveis são exemplos possíveis para futuras cobranças.

O candidato deve estar atualizado quanto às decisões paradigmáticas do STF e à evolução legislativa sobre esses temas, respaldando seus argumentos de modo convincente.

Controle de constitucionalidade e modulação dos efeitos

A compreensão sobre os mecanismos de controle concentrado e difuso de constitucionalidade e sobre a modulação dos efeitos das decisões do Supremo é cada vez mais valorizada. Questões envolvendo legitimidade ativa, objeto da ação, eficácia erga omnes e efeitos retroativos ou prospectivos das decisões são aptas a surgir nos próximos certames.

A leitura atenta dos regimentos internos, jurisprudências consolidadas e doutrina recente é imprescindível para manter-se à frente.

Insights valiosos para a aprovação em Direito Constitucional

– O sucesso na prova não depende apenas da memorização de textos legais, mas da aptidão em ler, interpretar e resolver problemas complexos de forma técnica e articulada.
– Treine redigir todas as peças possíveis, focando naquelas de maior recorrência, mas sem descuidar das tendências mais recentes indicadas pelos especialistas.
– Atualize-se constantemente: Direito Constitucional é uma área dinâmica e marcada por rápidas mudanças legislativas e jurisprudenciais.
– Estruture seu tempo de estudo para incluir revisão teórica, prática redacional e análise detalhada de provas passadas.
– Mantenha a calma e a organização no dia da prova. Uma leitura atenciosa do caso pode ser o caminho para identificar corretamente a peça mais adequada e conquistar a aprovação.

Perguntas Frequentes

1. Quais são as peças processuais mais recorrentes na segunda fase de Direito Constitucional?

As peças mais recorrentes são Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) e Mandado de Injunção, mas outras peças como Ação Popular e Reclamação Constitucional podem ser cobradas eventualmente.

2. É preciso citar julgados do STF e súmulas na peça prática?

Sim, citar julgados relevantes e súmulas vinculantes demonstra conhecimento atualizado e agrega valor à fundamentação, podendo garantir pontos diferenciais na correção da peça.

3. O que devo fazer para não errar na escolha da peça processual?

Leia atentamente o caso, identifique o direito lesionado, a autoridade coatora, o ato praticado e faça uma análise dos requisitos para o cabimento de cada peça. O treino e os mapas mentais ajudam bastante nesse processo.

4. É necessário escrever a peça à mão durante o treino?

Sim, treinar à mão proporciona maior adaptação ao tempo da prova e evita surpresas quanto à extensão ou organização do texto, além de desenvolver uma escrita mais legível para a banca.

5. Como lidar com temas multidisciplinares em Direito Constitucional?

Reforce a base teórica em disciplinas correlatas e esteja preparado para articular argumentos constitucionais com noções de Direito Administrativo, Civil e outras áreas, sempre respeitando o foco principal da peça.

Este artigo teve a curadoria do time de OAB da Legale Educacional e foi escrito por inteligência artificial a partir de seu conteúdo original em https://blogexameoab.com.br/vai-cair-apostas-de-pecas-de-direito-constitucional/.

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